sexta-feira, 27 de maio de 2022

"O amor cavalga sem saber..."

 Cavalgada (Ronaldo Boscoli, 1978) 

Suas tranças serão minhas rédeas 

Os meus beijos seu açoite 

Galopa fera, galopa 

Vamos rasgar esta noite

 Galopa comigo

 Até que exauste a manhã vista-se de estrelas

 Perseguidora e perseguida

 A grande cavalgada noite adentro

 É comprida 

Cansada cessa e acorda o dia

 

 Ronaldo Bôscoli teria hoje 92 anos. Saiba um pouco mais do compositor da  bossa nova - Ultrajano

quinta-feira, 19 de maio de 2022

"Que brilhante, que emocionante" é My Fair Lady!

  É noite. A florista Elisa Doolittle (Audrey Hepburn) só quer terminar de vender suas belas flores. No entanto, Mestre Enry Higgins (Rex Harrison), um preconceituoso professor de fonética, aposta com seu amigo, o Coronel Hugh Pickering (Wilfrid Hyde-White) que conseguirá transformar a grosseira Elisa numa dama. Uma sinopse simples, porém com arquétipos que fazem muita diferença. Primeiro, vem da grande peça "Pigmalião" de Bernard Shaw. Segundo, o filme conta com a primorosa direção de George Cukor. Terceiro, nos papéis principais os brilhantes Audrey Hepburn e Rex Harrison e quatro, as lindas músicas de Frederick Lower e Alay Jay Lerner (que também assina o roteiro), que são como chicletes que ficam na cabeça de qualquer um, como "Show me" e "The rain in Spain". Fazem com que a história simples, ganhe um esmero que se torne deliciosa de acompanhar.

 Sem dúvidas, a direção de George Cukor faz toda diferença. O que dizer da linda sequência que Freddie (Jeremy Brett) canta a extraordinária "On the street where you live", a direção primorosa deixa-a ainda mais bela. Sem a sua sensibilidade, alguns momentos talvez, não seriam tão bons, como a própria "Show me" em que Freddie se atrapalha para fazer o que Elisa pede, percebe-se que se caísse nas mãos de um diretor inexperiente, a cena poderia ser ridícula, mas fica sutil e engraçada. O que vale também para o belo trabalho de Brett que mesmo com um pequeno papel, está arrebatador. 

 O Oscar em que Rex Harrison ganhou é mais que merecido. O tom dado a Higgins é muito precioso, ele dá uma humanidade ao personagem, que caindo numa má criação pode virar um desalmado. O Rex Harrison faz um Higgins terrivelmente humano, o que faz com que enxerguemos nele muitos intelectuais metidos a não sei lá o quê. Uma pena Hepburn não ter concorrido ao Oscar, a criação da Elisa Dama fica um quê de Elisa Florista, mas compõe uma distinção, que chegamos a esquecer que ela fora uma florista grosseira. Também vale mencionar a brilhante participação de Gladys Cooper como mãe do professor de Elisa, ela é, sem dúvida, uma das atrizes do cinema mudo que melhor conseguiram se adaptar ao falado. 

 Enfim o filme está aí no Amazon Prime Video e não vê-lo é uma perca de dá ouvidos a beleza e a emoção. 

Movie Review – “My Fair Lady” (1964)My Fair Lady (1964) | MUBIMy Fair Lady, 1964 audrey rex - Cinema Clássico My Fair Lady (1964) | My fair lady, Fair lady, Audrey hepburn Museu da Imagem e do Som - MIS SP - Você sabia que Audrey Hepburn foi  dublada no clássico "Minha bela dama" ("My Fair Lady", dir. George Cukor,  1964)? Considerada dona de

My Fair Lady (1964) – Cinematizando The Loverly Sets from the Audrey Hepburn Movie "My Fair Lady" - Hooked on  Houses 

My Fair Lady - Filme 1964 - AdoroCinema


segunda-feira, 16 de maio de 2022

ANOS DOURADOS - IV - a mulher como objeto

 Outro fator discutido bastante em Anos Dourados é a mulher como objeto. "Sexo é pecado, a mulher faz para satisfazer as necessidades do marido", "Deus me livre, ter filha mulher", "Você é mulher não sente, com homem é diferente", "Você é a mulher que eu quero me casar, tenho que te respeitar". Na minissérie há cenas bastantes denunciadoras como, a empregada que só serve para satisfazer as necessidades do patrão e seu filho naquela hora, a mulher casada que recebe um sexo chocho por pura obrigação. É notória a desinformação dada a mulher, numa conversa, Marieta (Tania Scher) fala sobre um filme em que se passava uma cena de orgasmo a Lenita (Rosane Gofman) que não sabia o que era orgasmo recebendo uma explicação por parte de Marieta. 

 É bastante interessante a construção de Lourdinha (Malu Mader), ela começa como uma menina altamente submissa à mãe (Yara Amaral), que muito lhe reprime, como ao descobrir que a filha anda se masturbando, a interroga, arrancando uma crise de choro dela que depois vai se confessar ao padre pelo pecado cometido. Aos poucos ela vai se libertar e pensar com a própria cabeça, "Não acho que seja diferente para homem e pra mulher", "Não cometi erro nenhum", o que mostra que a série é muito importante, pois mesmo sendo ambientada em 1958, 1986 ainda era machista o bastante. 

 O Retorno dos 'Anos Dourados' - TV & Novelas - iG

domingo, 15 de maio de 2022

ANOS DOURADOS - III - a hipocrisia personificada como mãe

 Anos Dourados foge do habitual a trazer uma vilã pouco comum na teledramaturgia, a mãe da protagonista. Com um tom afável e aconselhador, Yara Amaral (Celeste) por meio da cartilha da moral e dos bons costumes, sufoca a filha Lourdinha (Malu Mader) como poucas. Metaforicamente, o autor usa isso para denotar que a hipocrisia é a mãe de todos nós, nós somos criados geralmente, em meio à hipocrisia, vestida de "moral e bons costumes".  

 No ditado surrado que "pai e mãe sabem o que é melhor para seus filhos" e outras frases feitas, a mãe manipula a filha, como uma sociedade ensina "o que é certo e o que é errado" de modo manipulador, não dando espaço para o pensamento e indagação. 

 Todos são contra o aborto, até que a filha fique grávida; todos são contra o divórcio, mas é preferível uma vida infeliz; adultério é pecado, mas o homem pode ir num prostíbulo... Amparados pela Igreja, a hipocrisia reina e se perpetua. 

 Porém, ao longo dos capítulos é visto que a mãe é tão vítima quanto, foi também educada por essas convenções, e não consegue se desvencilhar delas, afundando-se mais e mais nesse emaranhado. Passada a raiva, o que a filha sente pela mãe, é também sentido pelo espectador, pena.

 Claro que alguns podem pensar que tais coisas feitas na minissérie, hoje são ultrapassadas, porém movimentos como "Escolhi esperar", governo fazendo campanha contra sexo, proibição de educação sexual nas escolas, livros com tais temáticas sendo proibidos e/ou sofrendo campanhas para... É se enganar, pensar que estamos distantes dos "Anos dourados", ou quiçá, da Idade Média. 


Veterana que brilhou na Globo perdeu a vida por não saber nadar

sábado, 14 de maio de 2022

ANOS DOURADOS - II - as praias desertas

 

As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
A este encontro eu não devo faltar

O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não posso faltar

O vento que venta lá fora
O mato onde não vai ninguém
Tudo me diz
Não podes mais fingir

Porque tudo na vida há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
E você gosta de mim

As praias desertas continuam
Esperando por nós dois

 

 A trama principal adulta de "Anos dourados" é composto pelo romântico formado por Major Dornelles (José de Abreu) e Glória (Betty Faria), duas músicas são tocadas como tema dos dois, "Por causa de você" (Dolores Duran e Tom Jobim) e "As praias desertas" (Tom Jobim).

 "As praias desertas" em especial foi a inspiração para a trama. O autor da minissérie, Gilberto Braga, já havia feito um "Caso especial" homônimo em 1973 e decidiu reciclá-lo na minissérie. É basicamente, um amor impossível de acontecer e que por isso os amantes se encontram em praias desertas. A minissérie trata o tema com muito esmero, o texto é belíssimo, como tudo que Gilberto Braga faz. 

 

Obs.: O tema é cantado por Elizeth Cardoso, em gravação de 1958.

 

 Betty Faria e José de Abreu na minissérie Anos dourados - Próximo Capítulo

 

sexta-feira, 13 de maio de 2022

ANOS DOURADOS - I - repressão sexual

 A minissérie da Globo é brilhante. Gilberto Braga sabe muito bem cativar o público. A questão de sexo é muito bem tratada. Apesar que sinto que a questão da mulher sexual, foi bem mais bem explorada em “Anos rebeldes” (com o personagem de Cláudia Abreu, Heloísa), mas é bem interessante a sua sutileza ao expor sua opinião. A mim foi um divisor de águas, suas questões me refez rever tantas coisas e me transformar.

 Valem serem transcritos os diálogos, como o diálogo de Milton Moraes (Morreu) com Felipe Camargo (Marcos) sobre masturbação, “Papai, faz mal?”, “Se fizesse mal, eu teria morrido com quinze anos, eu e meus amigos.”, “Então por que é pecado?”, “Por que assim a sociedade é assim, desde os séculos passados”. Depois ao ser indagado sobre a permissividade do sexo a mulher ser quase nula e ao homem toda", Milton Moraes encerra, “Acho que quem criou essas coisas tinha medo de ter chifrudo”

 Outra grande fala é quando  Betty Faria (Glória) fala a Felipe Camargo, seu filho, sobre a proibição de se ler um romance, “Quem proíbe, é porque quer esconder alguma coisa!", ou quando ele sente culpa, "Culpa é coisa de padre", ressalta.  

 Na minissérie há dezenas de outras frases em que o autor denota o quão é reles a sociedade e sua cartilha. “Anos dourados” mostra por meio dos personagens Marcos (Felipe Camargo) e Lourdinha (Malu Mader), o quão a sociedade é nociva, em matéria de repressão, o quanto a sua ordem social pode fazer mal a qualquer um. Ao final, o autor mostra que devemos ser livres para o que bem quisermos, que não a nada mais bonito, de quem o amor, o sexo e ele em plena sua liberdade, é a coisa mais linda.

  No final, os dois transam antes do casamento, e não se sentem culpados. Casam-se no civil e não tem problemas quanto a isso.  

 A minissérie discute tudo muito bem, mostra que homem e mulher sentem prazer igualmente, falar não fazer sentido, o homem "respeitar" a mulher com quem é casado e se "aliviar" em prostitutas. A opressão feminina, em matéria de sexo e como as pessoas são desinformadas em relação a ele. E que não tem porquê sentir vergonha do sexo e agir de acordo com a sua sexualidade sem reprimi-la, dá vazão a liberdade da vida, pois sexo é vida! 


Anos dourados' estreia no Globoplay: relembre minissérie de 1986 com Malu  Mader e Felipe Camargo | TV e Séries | G1

35 anos de Anos Dourados: A minissérie que transformou Malu Mader em estrela

Rede Globo > redeclube - Rede Clube mostra o telefilme 'Anos Dourados'  nesta sexta-feira (23); Saiba

quinta-feira, 12 de maio de 2022

FRANK SINATRA, UMA GRANDE VOZ, COM GRANDES DISCOS

  Todos sabemos o quão grande é Sinatra, mas pouco se falam dos seus discos, aliás grandes discos. Sinatra, sem dúvida, é um dos poucos cantores que fizeram discos temáticos, extremamente perfeitos. O que dizer de "My way" (1969) - como o nome já diz, ele dá sua interpretação a um repertório nada inédito, versões e até já clássicos àquela altura, como  "Mrs. Robinson" (Simon and Garfunkel) e"Yesterday" (The Beatles).

 Os discos de Sinatra "animados" são muito coerentes, "Ring-a-Ding-Ding" (1961); "A Swingin´ Affair" (1957); "Sinatra Swingin´Session" (1961), o repertório é altamente dançante e condizente com o tema, e dá impressão de estarmos num baile ou numa festa.

 Até seus discos mais românticos, são de extremamente bom gosto e exalam o tema, fazendo com que nos transportemos para o romance, como acontece em, "In the wee small hours" (1955) - em que nos transportamos para uma rua deserta nas primeiras horas da manhã; "Moonlight Sinatra´s (1966) - em que temos a impressão de namorar sendo flagrado por um luar bonito, uma noite quieta; "Songs for swingin´ lovers!" (1956) - uma noite tranquila e dois amantes a se amar; "Strangers in the night" (1966) - em meio ao ruge-ruge da cidade grande, não há empecilho para dois conhecidos se apaixonarem e amarem-se numa cidade e experimentar suas loucuras. 

 Mas, além de um cantor romântico e dançante, Sinatra cantou a vida e fez discos reflexivos, como os brilhantes, "A man alone" (1969) - que canta as profundas composições de MCKuen; "That´s life" (1966) - um disco belíssimo sobre os altos e baixos da vida, mas que por mais do caráter pessimista, exprime um ar esperançoso.

 Sinatra tem canções para todos os momentos, o que faz com que seja ainda considerado (hoje) o melhor cantor do mundo.

 

 

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quarta-feira, 4 de maio de 2022

A invasão da esperança

 "Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto."

                                                                         "Uma esperança", Clarice Lispector

 

                                                "Perdi a esperança como um carteira vazia"

                                                Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)


                                            "Onde pus a esperança, as rosas murcharam logo"

                                             Fernando Pessoa (ortônimo)

 

 Foi há alguns anos, era madrugada e eu estava cansado. Estava como de costume, naquela época, eu preferia dormir cedo, para acordar de madrugada e estudar o que tinha para estudar. Era umas 3h, quando vejo uma esperança à porta de meu quarto, parada fixamente em minha direção, eu sentado no sofá, tenho uma intuição, como se ela se conectasse a mim por aquelas anteninhas, "Ela vai pular em cima de mim", pensei, quando eu vi que ela estava dando um salto para cima de mim, pulei em direção oposta. A esperança se aboletou de meu sofá. Assustado, pelo menos nas horas restantes da madrugada, desistir do que estava fazendo e não voltei ao meu quarto. 

 Passados tantos anos, uma esperança, ou até mesmo a mesma, está morando no banheiro de minha casa. Há alguns dias. Ela não sabe onde fica. Eu assumo que agarrei trauma desde aquele dia, o que me faz ficar incomodado, como se a qualquer hora ela fosse querer pular em cima de mim, tomar-me. Fico olhando para ela, esperando o bote certo do inseto. Minha mãe a botou para fora do banheiro, mas ela insiste em voltar. "Deve ser por causa da umidade", disse minha mãe, o que pode ser. Mas, por que em meu banheiro? Estou de saco cheio dela, ela invade assim e fica irrequieta. Se ficasse paradinha no seu quanto, mas fica sempre em lugares diferentes e menos propícios para esperanças. Não sei se aguento olhar o inseto me encarando mais, que ninguém ache ruim se eu vir a matá-la, "É um inseto inofensivo, faz mal a ninguém", dirão todos, mas o que posso fazer se ela me incomoda, se ao menos crescesse ou se transformasse, mas é pequenina, invasora e inconveniente. Arre, estou farto de esperanças! 

 

 Fazeres & Saberes: Uma Esperança – Clarice Lispector

Galãs da Velha Hollywood

 Estava esta tarde assistindo "Os deuses vencidos" (Edward Dmytryk, 1958), com Montgomery Clift, Marlon Blando e Dean Martín. Fiquei assustado como Clift sempre belo e (de um jeito, ou de outro) sedutor, estava tão frágil na tela. Resta saber se fora por causa do acidente sofrido ou da caracterização, ou até mesmo uma fusão das duas coisas. Claro que sempre impecável, mostrando o quão grande ator era, muito além da beleza, fazendo sempre tipos muito diversos. é estranho pensar que no ano seguinte em "De repente no último verão" (Joseph L. Mankiewicz, 1959), ele está tão lindo e sedutor, como disse anteriormente. Também percebi que Blando não me seduz como Clift, a sua virilidade me causa até de certa forma temor, mas é totalmente entendível o frisson que ele causava, assim como o Steven McQueen, a sua altivez, é de deixar qualquer um desconcertado.

 Sinceramente, o galã que me deixa mais desconcertado é sem dúvida, é o Paul Newman. Ele me desconcerta por inteiro, desde a primeira vez que vi um filme seu. Além de ser um grande ator, era bissexual, o que aumentou mais ainda possíveis fantasias. Ele é de uma sedução, fico tomado ao vê-lo em tela, principalmente em "Gata em teto de zinco quente" (Richard Brooks, 1958). que está no auge da beleza e o próprio personagens sofre por questões sexuais, como não se abalar? Curiosamente, um não alçado como galã hollywoodiano, pelo menos dos mais lembrados, mas que me seduz quase tanto Newman é o Anthony Perkins. Lembrado eternamente como Norman Bates, de "Psicose" (Alfred Hitchcock, 1960), ele me deixa tomado totalmente por seu charme, seja em "A sala dos espelhos" (Stuart Rosenberg, 1970) que trabalhou com Newman, "O despertar amargo" (Noel Black, 1968) ou até mesmo o faroeste "O homem dos olhos frios" (Anthony Mann, 1957), me faz compadecer sempre dos seus personagens. 

 É altamente curioso, como tais figuras provocam sensações na gente. Uma amiga, conversando comigo, me disse, "Hoje em dia, não são considerados tão bonitos assim". Fiquei pensativo, como que as coisas mudam, como os padrões de beleza, mudam, e como Newman, Clift, ou até mesmo, Tarcísio Meira ou Murilo Benício, citando o Brasil, sempre ficarão marcados e mesmo com padrões mudados, serão vistos como símbolos sexuais. Os gostos mudaram, mas eu fico com minha mãe que me disse uma vez, "Paul Newman é Paul Newman", e eu concordei sem ao menos pestanejar. Estrelas que marcaram e fizeram sonhar gerações, sempre virão, mas em que deixou marcas, apagar-se-ão jamais. 

1. Anthony Perkins

2. Montgomery Clift

3. Marlon Blando

4. Paul Newman

 

Anthony Perkins, protagonista de "Psicose", foi 'habitué' da noite LGBT  paulistana

 A trágica história de Montgomery Clift - Cinema Clássico


 Listen To Me Marlon: o documentário sobre a vida de Marlon Brando

paul Newman | *Misslittlecherry's Blog*

CHARLES AZNAVOUR: "Je reviens" (1972, Live at Olympia)

  Des fois j'ai fait le tour du    Uma vez eu estive a o redor do mundo monde Deixando a morena para a loira Laissant la brune pour la b...