Todos sabemos o quão grande é Sinatra, mas pouco se falam dos seus discos, aliás grandes discos. Sinatra, sem dúvida, é um dos poucos cantores que fizeram discos temáticos, extremamente perfeitos. O que dizer de "My way" (1969) - como o nome já diz, ele dá sua interpretação a um repertório nada inédito, versões e até já clássicos àquela altura, como "Mrs. Robinson" (Simon and Garfunkel) e"Yesterday" (The Beatles).
Os discos de Sinatra "animados" são muito coerentes, "Ring-a-Ding-Ding" (1961); "A Swingin´ Affair" (1957); "Sinatra Swingin´Session" (1961), o repertório é altamente dançante e condizente com o tema, e dá impressão de estarmos num baile ou numa festa.
Até seus discos mais românticos, são de extremamente bom gosto e exalam o tema, fazendo com que nos transportemos para o romance, como acontece em, "In the wee small hours" (1955) - em que nos transportamos para uma rua deserta nas primeiras horas da manhã; "Moonlight Sinatra´s (1966) - em que temos a impressão de namorar sendo flagrado por um luar bonito, uma noite quieta; "Songs for swingin´ lovers!" (1956) - uma noite tranquila e dois amantes a se amar; "Strangers in the night" (1966) - em meio ao ruge-ruge da cidade grande, não há empecilho para dois conhecidos se apaixonarem e amarem-se numa cidade e experimentar suas loucuras.
Mas, além de um cantor romântico e dançante, Sinatra cantou a vida e fez discos reflexivos, como os brilhantes, "A man alone" (1969) - que canta as profundas composições de MCKuen; "That´s life" (1966) - um disco belíssimo sobre os altos e baixos da vida, mas que por mais do caráter pessimista, exprime um ar esperançoso.
Sinatra tem canções para todos os momentos, o que faz com que seja ainda considerado (hoje) o melhor cantor do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário